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Faux Anglicismes et Faux Amis

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(1)

FAUX ANGLICISMES ET FAUX AMIS

Tibor ŐRSI

Il s e r a it n a i'f d e c r o ir e q u e l ’é ty m o lo g ie d e s a n g lic is m e s n e p o s e p a s d e p r o b lé m e s . E n p r in c ip e , le s a n g lic is m e s s o n t e m p r u n té s á l ’a n g la is . E n ré a lité , la p lu p a r t d e s a n g lic is m e s v ie n n e n t, d e n o s j o u r s , d e l ’a m é r ic a in . D e p lu s , b e a u c o u p d ’a n g lic is m e s s o n t s o it d ’o rig in e s a v a n te c o m m e le s m o ts

inflation, international,

s o it d ’o r ig in e f ra n q a is e c o m m e

sport,

m a is ils se s o n t e n s u ite r é p a n d u s d e l ’a n g la is e t p a r l ’a n g la is . Il e x is te u n n o m b r e im p o r ta n t a n g lic is m e s q u i p a r a is s e n t a n g la is , m a is q u i n e le s o n t p a s p o u r d iv e rs e s r a is o n s . C e tte é tu d e a p o u r o b je t d e r é v é le r le s c a u s e s q u i p e u v e n t e x p liq u e r l a d if fé r e n c e s é m a n tiq u e e n tre c e s a n g lic is m e s p r é te n d u s d e l a la n g u e f ra n q a is e e t le u rs s o u r c e s e n a n g la is , si e lle s e x is te n t.

L a litté r a tu re s p é c ia lis é e se s e r t d e s te r m e s

faux anglicisme, pseudo- anglicisme, faux emprunt,

e tc . p o u r d é s ig n e r c e p h é n o m é n e . N o u s u tilis o n s le s te r m e s

faux anglicisme

e t

pseudo-anglicisme

d e m a n ié r e in te r c h a n g e a b le . L e p h é n o m é n e n ’e s t n u lle m e n t r é c e n t. M a rc e l P r o u s t le s ig n a la it d é j á il y a 9 0 a n s :

(1 9 2 0 ) PROUST :

Le Cőté de Guermantes,

P l., t. II, p . 4 8 1 .

E n F ra n c e o n d o n n e á to u te c h o s e p lu s o u m o in s b r ita n n iq u e le n o m q u ’e lle n e p o r te p a s e n A n g le te r re .

J. K r e s s le r e t M . D e r o c q u ig n y o n t c o m p a r é s y s té m a tiq u e m e n t le s v o c a b u la ir e s d e l ’a n g la is e t d u fra n q a is . Ils o n t d r e s s é u n e lis te e x h a u s tiv e d e s f a u x a m is d a n s le u r

Faux amis ou les piéges du vocabulaire anglais

(1 re éd.

1 9 2 8 ). C e s o n t e u x q u i o n t in tr o d u it le te r m e

faux amis

q u i s ’e m p lo ie d e p u is , e n p r e m i e r lie u , d a n s l ’a p p r o c h e s y n c h ro n iq u e . C o m m e e x e m p le ty p iq u e , n o u s p o u v o n s m e n tio n n e r le m o t a n g la is

travel

“v o y a g e ” , e m p r u n té d ir e c te m e n t d e l ’a n c e tre d u m o t fra n q a is m o d e r n e

travail.

L e s m o ts

travel/travail

illu s tr e n t le p h é n o m é n e d e s

faux amis

le x ic o lo g iq u e s . Il n e s ’a g it p a s d e f a u x a n g lic is m e s , m a is d ’u n e m p r u n t á l ’a n c ie n f ra n q a is q u i s ’e s t in té g r é á l ’a n g la is .

L a q u e s tio n se p o s e d e s a v o ir le n o m b r e a p p r o x im a tif d e s f a u x a n g lic is m e s e n fra n q a is . U n e r e c h e r c h e p o r ta n t s u r

faux anglic

e t

faux anglicisme,

d a n s la v e r s io n é le c tr o n iq u e d u

Petit Robert 2007,

p r o d u it d ix - h u it r é p o n s e s :

baby-foot,

camping-car, clapman, collector, coming out, flash-ball, kite-surf, mailing,

marketer

v. (<

marketing), recordman, recordwoman, rugbyman, slip,

speakerine, sponsorisation, sponsoriser, surbooking, wattman.

L a m e rn e r e c h e r c h e , d a n s l a v e r s io n é l e c tr o n iq u e d u

Grand Robert 2005,

n e p r o d u it q u e o n z e m o ts s u p p lé m e n ta ir e s :

autocoat, intersecting, new-look, papy-boom, pin ’s,

(2)

puli, relooker, rugbyman, shake-hand, surbooké, top niveau.

N o u s a v o n s d o n c u n e lis te b ie n m a ig r e d e v i n g t - n e u f a n g lic is m e s . N o u s s o m m e s c o n v a in c u q u e le n o m b r e d e s f a u x a n g lic is m e s d é p a s s e la r g e m e n t c e c h iff r e . L ’a b s e n c e d u la b e l

faux anglicisme

s ’e x p liq u e p a r le f a it q u e p e u d ’a tte n tio n s e m b le a v o i r é té p o r té e s u r c e tte q u e s tio n .

U n a n g lic is m e « id é a l » d e v r a it a v o ir le (s ) m e m e ( s ) s e n s d a n s l a la n g u e r é c e p tr ic e - d a n s n o tr e c a s , le fra n q a is - q u e d a n s l a la n g u e s o u rc e . C e q u i s a u te a u x y e u x e n r e v a n c h e , c ’e s t q u e la la n g u e r é c e p tr ic e e m p r u n te s e u le m e n t u n , p e u t- e tr e d e u x se n s. L e s s e n s q u i s ’im p o s e n t d a n s l a la n g u e r é c e p tr ic e d if f e r e n t s o u v e n t d e s s e n s c o u r a n ts d e s a n g lic is m e s d a n s l a la n g u e d ’o rig in e .

Si n o u s e x a m in o n s l ’a n g lic is m e

brushing

e n fra n q a is , d a n s l a p e r s p e c tiv e s y n c h ro n iq u e , n o u s a v o n s a f f a ir e á d e s

faux amis

. E n a n g la is , le m o t s ig n ifie p r o p r e m e n t “b r o s s a g e ” , m a is d é s ig n e p lu s p a r tic u lie r e m e n t l a “ m is e e n p lis o ú le s c h e v e u x s o n t tr a v a illé s m e c h e a p r e s m e c h e a v e c u n e b r o s s e r o n d e e t u n s é c h o ir á m a in ” . E n fra n q a is , le m o t s ig n ifie “th e r m o b r o s s a g e ” . C ’e s t d ’a ille u rs l a r e c o m m a n d a tio n o f fic ie lle p o u r r e m p la c e r

brushing

. D a n s l a p e r s p e c tiv e d ia c h r o n iq u e , n o u s to m b o n s s u r u n f a u x a n g lic is m e , c a r le s e n s f ra n q a is s ’e s t d é v e lo p p é e n fra n q a is , in d é p e n d a m m e n t d e l ’a n g la is . L a la n g u e a n g la is e d é s ig n e c e tte a c tiv ité p a r

blow-drying

.

E n fra n q a is , le m o t

standing

a d e u x s e n s : 1. “ p o s itio n s o c ia le e t é c o n o m iq u e d ’u n e p e r s o n n e , d ’u n g r o u p e ” 2. “ n iv e a u (é le v é ) d e c o n f o r t, d e q u a l ité ” . L e d e u x ie m e s e n s d u m o t n ’e x is te p a s e n a n g la is , p a r c o n s é q u e n t il e s t u n f a u x a m i d u « m e m e » m o t a n g la is .

La typologie des faux anglicismes

1. Le signifiant semble provenir de l’anglais alors qu’il n’existe pas dans cette langue :

Baby-foot

“ f o o tb a ll d e ta b le c o m p o r ta n t d e s f ig u r in e s q u e l ’o n a c tio n n e á l ’a id e d e s tig e s m o b il e s ” . L ’é lé m e n t p r é f ix é

baby

“b é b é ” e s t u n a n g lic is m e q u i r é f e r e á l a ta ille r é d u ite d e c e je u . L e m o t

fo o t

“ f o o tb a ll” e s t u n f a u x a n g lic is m e . Il s ’a g it d e l ’a b r é v ia tio n f a m ilie r e d e l ’a n g lic is m e

football

. L e n o m d e c e j e u - á l ’o r ig in e u n n o m d é p o s é - s ’e s t r é p a n d u a p r e s 1 9 5 1 . L ’a n g la is se s e rt d e s e x p r e s s io n s

table-football

(G .B .) e t

table-soccer.

2. Le signifiant semble provenir de l’anglais alors que le sens en question n’existe pas dans cette langue.

Flipper

(1 9 6 4 ) “ m é c a n is m e p la c é d a n s u n b illa r d é le c tr iq u e e t q u i s e rt á r e n v o y e r l a b ille v e r s le h a u t ; le b illa r d é le c triq u e lu i- m e m e ” .

Lifting

(1 9 5 5 )

“tr a i te m e n t e s th é tiq u e , le p lu s s o u v e n t c h iru r g ic a l, q u i c o n s is te á r e te n d re le p e a u d u v is a g e , e tc ., p o u r f a ir e d is p a ra itr e le s r id e s e t le s a u tre s tr a c e s d u v ie illi s s e m e n t” .

(3)

L e m o t

forcing

(1 9 1 6 ) s ’e m p lo ie d ’a b o r d d a n s le v o c a b u la ir e s p o r t i f d a n s le s e n s d ’“ a tta q u e s o u te n u e c o n tre u n a d v e r s a ir e s p o r t i f q u i se ti e n t s u r l a d é f e n s iv e (b o x e , fo o tb a ll, c o u r s e ) ” . L e m o t a p p a r a it e n s u ite (1 9 6 8 ) d a n s le la n g a g e c o u r a n t :

il fa u t faire du forcing

“u n e f f o r t in te n s e ” . L e m o t n ’e x is te p a s e n a n g la is d a n s c e s e n s . L a f o rm e f ra n ? a is e c o r r e c te s e r a it

forgage

. L e f ra n ? a is d is p o s e d ’e x p r e s s io n s a d é q u a te s :

forcer l ’allure, accentuer la pression

.

Le Journal Officiel

r e c o m m a n d e l ’e m p lo i d u m o t

pression.

3. Troncation sans changement de sens

L ’a n g lic is m e tr o n q u é p r é s e n te u n e r é d u c tio n m o r p h o lo g iq u e p a r r a p p o r t á l ’a n g la is . L a r é d u c tio n m o r p h o lo g iq u e a lie u e n f ra n ^ a is . L a c o llo c a tio n

happy ending

“ f in h e u r e u s e ” e s t a tte s té e e n a n g la is d e p u is 1 8 4 8 . L ’e x p r e s s io n se r é p a n d c o m m e te rm e d u c i n é m a h o lly w o o d ie n e t se le x ic a lis e c o m m e m o t u n iq u e a u s e n s d e “h e u r e u s e f in ( d ’u n f ilm tr a g iq u e ) s o u v e n t c o n s id é r é e c o m m e u n e c o n c e s s io n a u g o ű t d u p u b lic ” . P re s q u e to u te s le s la n g u e s e u r o p é e n n e s e m p r u n te n t l ’e x p r e s s io n d a n s s a f o rm e a b r é g é e . Il e s t im p o s s ib le d e r e tr a c e r la Liliére d e l a p r o p a g a tio n d e c e t a n g lic is m e . L e te r m e a p p a r a it e n f r a n ? a is e n 19 4 7 s a n s a v o ir s u b i u n c h a n g e m e n t s é m a n tiq u e , c e q u i e s t r a r is s im e d a n s c e tte c a té g o rie .

Living-room

(1 9 2 2 ) “ p ié c e d e s é jo u r, s e r v a n t á l a f o is d e s a lle á m a n g e r e t d e s a lo n ” e t s a f o rm e a b r é g é e

living

( 1 9 5 4 ) s ’e m p lo ie n t e n f ra n ? a is d e la m e rn e m a n ié r e q u e

dressing-room

( 1 8 7 5 ) “p e tite p ié c e a tte n a n te á u n e c h a m b r e á c o u c h e r , o ú s o n t r a n g é s o u p e n d u s le s v e te m e n ts ” a in s i q u e

dressing

(1 9 7 2 ), s a f o rm e a b r é g é e .

E n a n g la is , u n

self-service

e s t u n “ s y s té m e , o r g a n is a tio n d e v e n te o u d e r e s ta u r a tio n o ú le c l ie n t se s e r t lu i- m e m e ” d ’o ú “ é ta b lis s e m e n t f o n c tio n n a n t s e lo n u n te l s y s té m e ” , te r m e a tte s té d e p u is 1 9 1 9 . L ’a n g lic is m e

self-service

(1 9 4 9 ) “m a g a s in , r e s ta u r a n t o ú l ’o n se s e rt s o i- m e m e ” s ’e s t a b r é g é e n

self

( 1 9 6 1 ), d e l ’é lé m e n t p r é f ix é

self

“ s o i- m e m e ” e t

service

, d u f ra n ? a is . Il s ’a g it d o n c d ’u n r é e m p r u n t p a r tie l in té g r é , e n c o n c u r r e n c e a v e c

libre-service.

D e p lu s , l ’a n g lic is m e

s e lf

a d e s e m p lo is s c ie n tif iq u e s e n f ra n ? a is . D a n s l a la n g u e c o u r a n te , c ’e s t l ’a b r é v ia tio n f a m ilié r e d e

self-service

.

4. Troncation accompagnée de changement de sens

L a tr o n c a tio n e s t la r g e m e n t r e s p o n s a b le d e l ’a p p a r itio n d e s f a u x a m is . C ito n s M a r é c h a l (1 9 8 8 : 6 8) : « U n e f o rm e a n g la is e e t s o n s e n s s o n t e m p ru n té s a v e c le r é f é r e n t q u ’ils r e p r é s e n te n t, m a is le s ig n ifia n t, d e n a tu r e c o m p o s é e o u s y n ta g m a tiq u e , su b it, a u m o m e n t d e s o n p a s s a g e e n f ra n ? a is , o u p lu s g é n é r a le m e n t, a p r é s c e lu i- c i, l a tr o n c a tio n d ’u n d e se s é lé m e n ts c o n s titu a n ts . C e tte tr o n c a tio n s ’e f f e c tu e g é n é r a le m e n t d e l a d r o ite v e r s l a g a u c h e , o u p a r a p o c o p e , e t n o r m a le m e n t a u d é tr im e n t d e l ’é lé m e n t d é te r m in é p u is q u e la c o m p o s itio n a n g la is e e s t d u ty p e d é t e r m in a n t- d é te r m in é . »

(4)

Citons l’entrée

SNACK

du Dictionnaire des anglicismes et américanismes :

« Alors que l ’anglais snack (1958) signifie “repas pris sur le pouce”, et se traduit normalement par casse-cmüte, snack, forme tronquée de snack-bar (1933), est devenu en fran^ais le nom d ’un établissement oú l ’on se sert des repas légers.

Snack devient ainsi un exemple typique de faux-anglicismes linguistiques par chute du second élément du mot emprunté. [...] Snack-bar est un mot anglais (1930) composé de bar et de snack “mordre, happer”, verbe d ’origine obscure.

En France, c ’est la forme abrégée snack qui triomphe de nos jours. »

Parking (1925) “emplacement réservé au stationnement des véhicules”. Il s ’agit d ’une formation imitée de l ’anglais, sur park “parc”. L’anglais de Grande Bretagne utilise car park, littéralement “parc á voitures”, l ’anglais des États- Unis parking lot, littéralement “terrain de stationnement”. Parking a en anglais le sens de “fait de stationner”. C ’est donc un emprunt morphologique intégré, en concurrence avecparc (de stationnement).

S’agit-il de l ’abréviation de parking lot ou d ’un emploi typiquement fran?ais du suffixe -ing qui désigne le “lieu oú se déroule l ’action”, comme dans le cas de pressing. John Orr (1935 : 300) signale la récente création en fran?ais du pseudo-anglicisme pressing “local oú se pressent les vetem ents”, de l ’anglais to press “repasser (á la vapeur)”, employé en anglo-américain á la place de to iron et du suffixe -ing. Le sens typiquement fran?ais du pressing “établissement oú l ’on nettoie les vetements et oú on les repasse á la vapeur” est inconnu en anglais qui a dry-cleaner’s. Il existe un terme correspondant en fran?ais : teinturerie.

Les anglicismes en -in g constituent une catégorie particuliere au sein des anglicismes du fran?ais. L’abréviation peut se faire également dans d ’autres types de mots composés. Basket-ball (1898) “jeu entre deux équipes de cinq joueurs qui doivent lancer un ballon dans le panier du camp adverse” est un véritable anglicisme. Par contre, le fran?ais a abrégé le mot en basket qui a donné le dérivé fran^ais basketteur, -euse (1931), (en américain basketballer), et le nom m. ou f. pl. baskets (1953) “chaussures de sport semi-montantes, en toile, á tige haute, á semelle de caoutchouc, con?ues á l’origine pour pratiquer le basket-ball” . L’anglais a (basket-ball) trainers, de trainer “chaussure de sport” .

Boxeur (1960) réduit en fran^ais de boxer-short (1960) “culotte de bain ou de sport pour homme, doublée d ’un slip, qui rappelle la culotte des boxeurs”, littéralement “short de boxeur”, releve également de cette catégorie. De meme, trench (1954) abréviation familiere de trench-coat (1920) littéralement “manteau de tranchée”, “imperméable á ceinture, pour homme ou pour femme”, désigne le manteau que portaient les officiers britanniques dans les tranchées.

4. Composition

Les mots composés recordman (1883) et recordwoman (1896) “détenteur,

détentrice de record” sont des faux anglicismes formés du véritable anglicisme

record “exploit sportif qui dépasse ce qui a été fait avant dans le meme genre et

(5)

p a r l a m e rn e c a té g o r ie d e s p o r tif s ” e t d e l ’a n g la is

man

“ h o m m e ” e t

woman

“ f e m m e ” f o n c tio n n a n t e n a n g la is c o m m e é lé m e n ts d e c o m p o s itio n d u n o m d ’a g e n t. L ’e m p lo i a b u s i f d u p lu r ie l ir r é g u lie r a n g la is

recordmen, recordwomen

á c ő té d e

recordmans, recordwoman

m a s q u e l a s u p e rc h e r ie . Il s ’a g it b ie n d ’u n e s u p e rc h e r ie p a r c e q u e l ’a n g la is u tilis e

record-holder

“ d é te n te u r d e r e c o r d ” d a n s c e s e n s -lá . P a r e ille m e n t,

tennisman

( 1 9 3 5 ) e t

tenniswoman,

( e n a n g la is

tennis player), rugbyman

( 1 9 1 9 ), (e n a n g la is

rugby player)

f o n t p a r tie d e s f a u x a n g lic is m e s . L e f ra n ^ a is a d é ta c h é l ’é lé m e n t le x ic a l

man

d ’e m p r u n ts v é r ita b le s c o m m e

barman

,

policeman

,

sportsman

p o u r e n f a ir e u n s u f f ix e . D e n o m b r e u x c o m p o s é s e n

-m an

s o n t v ie illis a u j o u r d ’h u i. C o n f o r m é m e n t a u x p r in c ip e s d e la f é m in is a tio n o f íic ie lle d e s n o m s d e m é tie r s , g r a d e s e t p r o f e s s io n s , o n e m p lo ie p lu tő t le s f o rm e s

joueur/joueuse de tennis,

etc.

5. Faux anglicismes formés en fran^ais sur un radical d’origine anglaise Footing

(1 8 8 5 ) “m a r c h e p r a tiq u é e p o u r le p la is ir o u á titr e d ’e x e r c ic e p h y s iq u e ” e s t f o rm é d e

fo o t

“p ie d ” e t d u s u ffix e

-ing.

C e m o t a n g la is a d é v ié d e so n s e n s “ p o s itio n , p o in t d ’a p p u i, p ie d ” e t a é té a d o p té c o m m e te r m e d e sp o rt, p a r a n a lo g ie á

boating, rowing

“c a n o ta g e ” ; l ’é q u iv a le n t a n g la is é ta n t

walking

d e

to walk

“m a r c h e r ” . L ’o rig in e d e

footing

e s t c o n tro v e rs é e .

Footing

n . n ’e x is te p a s e n c e s e n s e n a n g la is . Il e x is te d e c o m p o s é s v e r b a u x e n

-ing

á l a v a l e u r de s u b s ta n tif s ( “ a c tio n d e ... ” ) d o n t l a r a c in e e s t u n v e r b e e t n o n u n s u b s t a n tif :

karting

“ s p o r t p r a tiq u é a v e c le s k a r t” ,

yachting.

P o u rta n t, il n o u s p a r a it p e u p r o b a b le q u e c e t a n g lic is m e p r o v ie n n e d e l ’e x p r e s s io n p h r a s é o lo g iq u e

to fo o t it

“ a l le r á p ie d ” . L a m a itr is e d e l ’a n g la is p a r lé n e n o u s s e m b le p a s a s s e z g é n é r a lis é e á l a f in d u X I X e s ie c le . Q u o i q u ’il e n so it, c e m o t a r é s is té lo n g te m p s a u x a tta q u e s a c h a r n é e s d e s p u r is te s . A u jo u r d ’h u i, le m o t p a r a it v ie illi. Il a fin i p a r e tre r e m p la c é p a r u n m o t n o n m o in s é tr a n g e r e t é tra n g e a u f ra n ? a is :

jogging

(1 9 7 4 ) “ c o u r s e á p ie d , á a llu r e m o d é r é e , s u r te r r a in s v a r ié s o u e n v ille , s a n s e s p r it d e c o m p é titio n ” .

6. Développement sémantique intérieur

Speaker

( 1 6 4 9 ), litté r a le m e n t “ c e lu i q u i p a r le ” , e s t le p r é s id e n t d e la C h a m b r e d e s C o m m u n e s e n G r a n d e - B r e ta g n e . C e p r e m ie r e m p lo i d u m o t e s t u n a n g lic is m e c u ltu r e l. P a r c o n tre , le s e n s “ a n n o n c e u r , p r é s e n ta t e u r ” (1 9 0 4 ) e s t, s e lo n O r r (1 9 3 5 : 2 9 9 ) , « u n p s e u d o - a n g lic is m e q u e l ’a n g la is ig n o r e [ . . . ] c e lu i q u i, a u x c o u r s e s , á l ’a id e u n p o r te - v o ix , a n n o n ? a it le s r é s u lt a t d e s é p r e u v e s ». A c e s e n s - a u j o u r d ’h u i d é s u e t - c o r r e s p o n d e n a n g la is

announcer.

L ’a u tre s e n s v ie illi d e

speaker

e n f ra n ? a is (1 9 2 6 ) e s t “m e m b r e d u p e r s o n n e l d ’u n e s ta tio n d e ra d io o u d e té lé v is io n , c h a r g é d e p r é s e n te r le s é m is s io n s , le s p r o g r a m m e s , le s in f o r m a tio n s ” . D a n s le v o c a b u la ir e d u s p o rt, d e l a r a d io e t d e l a té lé v is io n , l ’u s a g e d u te r m e c o r r e s p o n d á l ’a n g la is

announcer

e t il a é té r e c o m m a n d é d e lu i s u b s titu e r

annonceur

e t

présentateur.

L a fo rm e f é m in in e

speakerine

(1 9 5 3 )

“p r é s e n ta tr ic e d e r a d io o u d e té lé v is io n ” e s t u n f a u x e m p r u n t q u i d é r iv e de

(6)

speaker

p a r a d jo n c tio n d e l a fin a le -

in, -ine

o u s u r le m o d e le d ’u n m o t c o m m e

héroine.

L ’h y p o th e s e d ’u n e f o r m a tio n d ’a p r e s le s u ffix e

-in

d e s n o m s f é m in in s e n a lle m a n d ( c f

laborantine

) e s t c o n te s té e .

Speakerine

e t le c o m p o s é

téléspeakerine

(1 9 5 6 ) o n t r a p id e m e n t v ie illi e t s o n t r e m p la c é s p a r

présentatrice

. F a it s u r p re n a n t,

speaker

e s t p a s s é d a n s u n g r a n d n o m b r e d e la n g u e s e u r o p é e n n e s a u s e n s d ’“ a n n o n c e u r ” , y c o m p r is e n h o n g r o is ( a tte s té e n 1 9 3 6 , s e lo n O r s z á g h 1 9 7 7 : 9 2 ).

7. Formation hybride 7.1. « Extended borrowing »

Pipi-room

(m il. X X e s.) “W C , t o il e tt e s ” . F o r m a tio n h y b r id e , d u f ra n ? a is

pipi

e t a n g la is

room

“ p ie c e ” , s u r le m o d e le d e

living-room

, litté r a le m e n t “ p ie c e á v iv r e ” . C ’e s t u n e m p r u n t p a r tie l d ’e m p lo i f a m ilie r e t h u m o r is tiq u e .

Papy-boom

( o n é c r it a u s s i

papy-boum

) (1 9 8 5 ) “ f o rte a u g m e n ta tio n d a n s l a p o p u la tio n d u n o m b r e d e p e r s o n n e s v ie illis s a n te s ( n o ta m m e n t d e s h o m m e s ) ” . O n n ’e m p lo ie g u e r e *

mamy-boom

.

Papy-boom

e s t u n f a u x a n g lic is m e d ’u s a g e h u m o r is tiq u e f o rm é d ’a p r e s

baby-boom

(1 9 5 8 ), “b r u s q u e a u g m e n ta tio n d u ta u x d e n a ta lité (p lu s s p é c ia le m e n t c e lle d e s a n n é e s 1 9 4 7 - 1 9 5 0 ) ” , d e

baby

“b é b é ” e t

boom

“ b r u it d ’e x p lo s io n ” .

Pipi-room

e t

papy-boom

s e m b le n t a p p a r te n ir á la c a té g o r ie q u e W e in r e ic h (1 9 6 3 : 5 2 ) d é f in it c o m m e « e x te n d e d b o r r o w in g » “ e m p ru n ts é t e n d u s ” .

7.2. Évolution morphologique divergente

E n a n g la is ,

revolver

d é s ig n e u n p is t o le t á b a r il le t in v e n té p a r le c o lo n e l a m é r ic a in S. C o lt e n 1835. L e m o t e s t tir é d u v e r b e

to revolve

“to u r n e r ” . L e m o t

revolver

e s t a tte s té e n f ra n ? a is d e p u is 1 8 5 3 . I n d é p e n d a m m e n t d e l ’a n g la is , o n a f o rm é e n f r a n ? a is le d é r iv é

révolvériser

(1 8 9 2 ) “b le s s e r , t u e r á c o u p s d e r e v o lv e r ” . L e m o t

sponsor

( 1 9 5 4 ) “p e r s o n n e , o r g a n is m e q u i s o u tie n t f in a n c ie r e m e n t u n e e n tre p ris e á d e s f in s p u b lic ita ir e s ” e t

sponsoring

(1 9 7 2 )

“ a id e f in a n c ie r e a p p o r té á u n s p o r t á d e s f in p u b lic ita ir e s ” s o n t d e s a n g lic is m e s in té g r é s e n f ra n ^ a is a lo r s q u e

sponsoriser

(av. 1 9 8 0 ) e t

sponsorisation

(1 9 8 5 ) s o n t d e s f o r m a tio n s fra n ? a is e s .

Strip-tease

“ s p e c ta c le d e c a b a r e t a u c o u r s d u q u e l u n e o u p lu s ie u r s f e m m e s se d é s h a b ille n t p r o g r e s s iv e m e n t, e n m u s i q u e ” e s t u n a n g lic is m e a u th e n tiq u e é v id e n t. L ’e x p r e s s io n a p p a r a it e n f r a n ? a is e n 19 4 9 e t s ’y in te g r e v ite . D e p u is 1 9 8 5 , o n e m p lo ie le m o t e n f ra n ? a is , p a r m é to n y m ie , p o u r “ l ’é ta b lis s e m e n t s p é c ia lis é d a n s c e g e n r e d e s p e c ta c le ” . V e rs 1 9 5 0 a p p a r a is s e n t le s f o rm a tio n s fra n ^ a is e s

stripteaseuse

e t ( ra re m e n t)

stripteaseur

. L e m o t a n g la is s tr ip p e r n ’e s t p a s e n tré e n f ra n ? a is . P a r c o n tre , e n a n g la is o n p e u t to m b e r s u r l a fo rm e f ra n c is é e

strippeuse

.

(7)

D a n s le m e rn e d o m a in e « a r tis tiq u e », n o u s r e n c o n tr o n s u n e m p lo i s p é c ia l d e l ’a d j e c t i f

hard

:

des film s hards

“ p o r n o g r a p h iq u e ” ,

le hard.

C ’e s t l a f o rm e r é d u ite d e

hardcore

o u

hard core [film

,

pornography,

e tc .], litté r a le m e n t “n o y a u d u r ” , d e

hard

“ d u r ” e t

core

“p a r tie in te r n e , c m u r ” . C ’e s t u n e m p r u n t in té g ré . L ’e x p r e s s io n

hard core

e s t a tte s té e e n a n g la is d e p u is 1 9 5 9 , l a f o rm e f ra n q a is e e s t e n r e g is tr é e v e r s 1971. L e s s u b s titu ts f ra n q a is m a n q u e n t d ’e x p r e s s iv ité :

film X, pornographique, pour adultes.

L a v ita lité d u f ra n q a is a p r o d u it le s n o m s

hardeur, hardeuse

(1 9 9 2 ) “ a c te u r, a c tr ic e d u c in é m a

h a rd

’. L ’a n g la is n e p o s s e d e p a s d e f o rm e s p a r a lle le s .

7.3. Préfixe et/ou suffixe fran^ais

L e v e r b e

relooker

(1 9 8 5 ) “ d o n n e r u n e n o u v e lle a p p a r e n c e , u n n o u v e a u

look

á ” a p p a r tie n t á u n ty p e d if f é r e n t d e s a n g lic is m e s h y b r id e s . C ’e s t u n e f o r m a tio n p r o p r e m e n t fra n q a is e , d o n c u n f a u x a n g lic is m e , d ’u s a g e f a m i lie r e t h u m o r is tiq u e .

Look

“ a s p e c t p h y s iq u e (s ty le v e s tim e n ta ir e , c o iffu re ) v o lo n ta ir e m e n t é tu d ié , c a r a c té r is tiq u e d ’u n e m o d e ” a p p a r a it d ’a b o r d d a n s l ’e x p r e s s io n

new-look

“m o d e v e s tim e n ta ir e f é m in in e la n c é e a p r e s l a S e c o n d e G u e r re m o n d ia le p a r le c o u tu r ie r p a r is ie n C h r is tia n D io r e n 1 9 4 7 .

New-look

a é té r e p r is im m é d ia te m e n t e n a n g lo - a m é r ic a in a u m o n d e d e l a m o d e fra n q a is e . L e te r m e s ’e s t r a p id e m e n t é te n d u á d ’a u tre s d o m a in e s .

Look

s ’e m p lo ie c o m m e s u b s t a n tif in d é p e n d a n t d e p u is 1 9 7 7 . E n f ra n q a is , il n ’e x is te p a s e n ta n t q u e v e rb e . L e f a u x p a r tic ip e

looké

e s t a tte s té d a n s l ’e x p r e s s io n

étre looké

(1 9 8 3 ) a u s e n s d ’“ a v o i r u n

look,

u n e im a g e ” . L e v e r b e p r o n o m in a l

se looker

( 1 9 8 4 ) e s t é g a le m e n t a tte s té s p o r a d iq u e m e n t. L e s f o rm e s p r é f ix é e s

relooker

“ d o n n e r u n e n o u v e lle a p p a r e n c e , u n n o u v e a u

look

á ” ,

relooké-e

e t

relookage

s o n t d e s f o r m a tio n s p r o p r e m e n t f ra n q a is e s . E n a n g la is , le v e r b e

*to relook

n ’e x is te p a s , c e q u i m o n tr e q u e c e f a u x a n g lic is m e a é té c ré é e n f ra n q a is , e n a jo u ta n t u n p r é f ix e e t u n s u ffix e á l ’a n g lic is m e é v id e n t.

7.4. Francisation partielle

C e r ta in e s f o rm e s h y b r id e s c o m m e

surdose

o n t é té o b te n u e s p a r fra n c is a tio n .

Overdose

( 1 9 6 8 ) “ d o s e e x c e s s iv e d e d r o g u e , s u s c e p tib le d ’e n tr a in e r la m o r t” ; (1 9 7 7 ) “ q u a n tité e x c e s s iv e ” , d e

over

“ a u - d e s s u s d e ( la lim ite ), e n e x c e s ” e t

dose

“ d o s e ” , d u fra n q a is . L e m o t e s t a tte s té e n a n g la is d e p u is 1 6 9 0 . Il s ’a g it d o n c d ’u n r é e m p r u n t p a r tie l in té g r é . O n r e c o m m a n d e o f f ic ie lle m e n t d e r e m p la c e r

overdose

p a r l a f o rm e f r a n c is é e

surdose

a tte s té e e n fra n q a is d e p u is 1 9 6 4 ( s e lo n

Le Petit Robert 2007),

c ’e s t- á - d ir e a v a n t l ’a p p a r itio n d e s o n « é ty m o n »

overdose

q u ’il e s t c e n s é r e m p la c e r !

Bodybuilding

(v. 1 9 8 0 ) “ c u ltu r is m e , m u s c u la tio n ” , litté r a le m e n t

“ c o n s tr u c tio n d u c o r p s ” s ’e m p lo ie e n a n g la is d e p u is 1904. L a c o n s tr u c tio n a p p a r a it e n fra n q a is v e r s 1 9 8 0 . D e s 1 9 8 5 , o n r e n c o n tr e e n fra n q a is le f a u x p a r tic ip e

bodybuildé,-e,

u n e f o r m a tio n r é g r e s s iv e d e

bodybuilding.

P e u t é g a le m e n t e tre c la s s é d a n s c e tte c a té g o rie le f a u x p a r tic ip e

surbooké,-e

( 1 9 8 5 ).

(8)

C e d e m ie r s u p p o s e r a it u n i n f i n i t i f

*surbooker

a lo rs q u ’il e s t f o rm é d e

surbooking

(1 9 6 5 ) “ s u r r é s e r v a tio n ” . L ’e m p lo i d e

surbooké

s e m b le se g é n é r a lis e r r é c e m m e n t.

Le Grand Robert 2005

in d iq u e d é j á le s e n s é la rg i

étre surbooké

“ é tre tr é s o c c u p é , n e p lu s a v o ir u n m o m e n t á s o i” .

7.5. Féminisation

C e s d e r n ie r s te m p s , g r a c e á l a f é m in is a tio n o f fic ie lle d e s m é tie rs , g r a d e s e t f o n c tio n s d ir ig é e p a r B e r n a r d C e rq u ig lin i, u n g r a n d n o m b r e d e f o rm e s h y b r id e s o n t é té c r é é s . L e s a n g lic is m e s q u i se te r m in e n t p a r le s u ffix e d ’a g e n t

-e r

se p r é te n t f a c ile m e n t á l a f r a n c is a tio n c a r le u r f o rm e s s o n o r e s r e s s e m b le n t b e a u c o u p á c e lle d u s u ffix e d ’a g e n t fra n q a is

-eur

q u i a u n e f o rm e c o r r e s p o n d a n te f é m in in e

-euse. Manager

“ a d m in is tr a te u r , c o n s e ille r p a r tic u lie r a tta c h é á u n e o u p lu s ie u r s v e d e tte s d u s p e c ta c le (1 8 5 7 ) o u d u s p o r t ( 1 8 8 9 ) ” s ’é c r it c o m m e e n a n g la is . D e p u is 1 9 8 8 , o n d is tin g u e le s f o rm e s m a s c u lin e e t f é m in in e :

manageur, manageuse.

Interviewer

(1 8 8 1 ) “jo u r n a l is te , r e p o r te r s p é c ia lis é d a n s le s in te r v ie w s ” s ’é c r it p e n d a n t tr é s lo n g te m p s c o n f o r m é m e n t á l ’o r th o g r a p h e a n g la is e . S e lo n H ö fle r , l a f o rm e m a s c u lin e f ra n c is é e e n

intervieweur

e s t a d m is e a u

Petit Robert 1977.

L e

Dictionnaire historique de la langue frangaise

( 1 9 9 2 ) é c r it : « O n n e r e lé v e p a s d ’e m p lo i d u m o t a u f é m in in e n fra n q a is . » P o u r ta n t,

l’intervieweuse

f ig u re d a n s le

Petit Larousse illustré

d e 1993 e t d a n s

Le Grand Robert électronique

d e 1 9 9 4 , c e q u i m o n tr e q u e l a p r o p a g a tio n d e s f o rm e s h y b r id e s lié e s á l a f r a n c is a tio n d e s a n g lic is m e s e s t u n p h é n o m é n e r é c e n t q u i se d é r o u le s o u s n o s y e u x .

7.6. Formation incorrecte

M é m e s d e s c r é a tio n s m o n s tr u e u s e s p e u v e n t a p p a r a itr e p o u r u n e b r é v e p é r io d e : la fo rm e

rewritrice

“ r é d a c te u r a tta c h é á u n e m a is o n d ’é d itio n , c h a rg é d e r é c rir e d e s te x te s d e s tin é s á é tre p u b lié s ” e s t in c o rr e c te , p u is q u e le s u ffix e d ’a g e n t

-trice

s ’a tta c h e a u x m o ts d ’o r ig in e la tin e a lo rs q u e le r a d ic a l

writer

d e

rewriter

( 1 9 4 7 ) e s t d ’o r ig in e g e r m a n iq u e . P o u rta n t,

Le Petit Robert 2007

r e tie n t le m o t a lo r s q u e T o u rn ie r p r o p o s e

rewriteuse.

Q u o i q u ’il e n so it, l ’a n g lic is m e

rewriter

e s t p a r f a ite m e n t s u p e r f lu : il e x is te p lu s ie u r s m o ts p o u r d é s ig n e r c e tte a c tiv ité :

adaptateur/adaptatrice, rédacteur/rédactrice, réviseur/réviseuse.

8. Signifiant emprunté, accompagné de changement de sens (fr.

f l i r t

= ang.

flir ta tio n )

L e m o t a n g la is

to flirt

( d ’o r ig in e o n o m a to p é iq u e ) e s t a tte s té e n a n g la is d e p u is le X V I e s ié c le a u s e n s d e “j e t e r b r u s q u e m e n t ; v o le te r , f o la tr e r ; p a s s e r r a p id e m e n t d ’u n o b je t á u n a u tre , a v e c in c o n s ta n c e ” ; p a r e x te n s io n d e c e tte d e r n ié r e a c c e p tio n ,

to flirt

a p r is a u X V I I I e s ié c le le s e n s s p é c ia l d ’“ e n tr e te n ir d e s r e la tio n s d e c o q u e tte r ie , b a d i n e r ; f a ir e l a c o u r ” . E n ta n t q u e n o m , “ m o u v e m e n t

(9)

p r e s te , t o u r d ’a d r e s s e , fa n ta is ie , b o u ta d e , r e la tio n a m o u r e u s e s s u p e r f ic ie lle s ” , e t, c o m m e

flirt

e s t u n d é v e r b a l d e

to flir t

. L e s e n s “ r e la tio n s a m o u re u s e s s u p e r f ic ie lle s ” e s t a tte s té e n f ra n q a is e n 1 8 7 9 , le s e n s “ l a p e r s o n n e a v e c la q u e lle o n f lir te ” a p p a r a it e n 1888. D a n s le s e n s “ r e la tio n s a m o u r e u s e s s u p e r f ic ie ll e s ” , o n a e m p lo y é a n té r ie u r e m e n t

flirtation

( 1 8 3 3 ) e m p r u n té é g a le m e n t á l ’a n g la is . L e m o t f ra n q a is

flirt

p o u r l ’a n g la is

flirt

a u s e n s d e “ f lir ta tio n ” e s t u n e m p r u n t m o r p h o lo g iq u e : se u l le s ig n if ia n t a é té e m p ru n té . E n a n g la is ,

flirt

d é s ig n e u n e p e r s o n n e .

9. Étude de cas : l’anglicisme

sm o k in g

E x a m in o n s e n d é ta il le c a s d e l ’a n g lic is m e

smoking.

S e lo n l ’e n tré e SMOKING d u

Dictionnaire des anglicismes

, c ’e s t u n e “v e s te d e c é r é m o n ie á r e v e rs d e s o ie , q u i p e u t é tre n o ir e , b la n c h e o u b le u d e n u it, q u e le s h o m m e s p o r te n t d a n s le s r é c e p tio n s o u l ’h a b i t n ’e s t p a s d e r ig u e u r ” . P a r e x te n s io n ,

“ c o s tu m e h a b illé d ’h o m m e , c o m p o s é d e c e v e s to n , d u p a n t a lo n á g a lo n d e so ie e t d u g i l e t ” . O n a d é j á c o llé p lu s ie u r s é tiq u e tte s á c e t a n g lic is m e é v id e n t. S e lo n le

Dictionary o f European Anglicisms

, « T h is is th e c la s s ic a l in s ta n c e o f a f a ls e f rie n d . » P o u r T o u rn ie r (1 9 9 8 : 5 2 2 ), c ’e s t u n e m p r u n t m o r p h o lo g iq u e in té g ré . D ’a u tr e s y v o ie n t u n c h a n g e m e n t d e s e n s m é to n y m iq u e . C e q u i s e m b le sű r, c ’e s t q u e le m o t e s t l a f o rm e a b r é g é e d u c o m p o s é a n g la is

smoking-jacket

, litté r a le m e n t “ v e s te p o u r f u m e r ” . P o u r ta n t, c e d e r n ie r m o t n ’e x is te p a s d a n s l ’a n g la is d ’a u j o u r d ’h u i. A u tr e f o is , il a b e l e t b ie n e x is té u n m o t

smoking-jacket

, a u s e n s d e “v e s te p o u r f u m e r ” , a tte s té d e p u is 1878 d a n s l ’

Oxford English Dictionary.

(1 8 7 8 ) H . SMART

Play or Pay

i.:

A p p e a r in g in a r a d ia n t

smoking-jacket

th a t m a tc h e d h is c ig a r-c a s e . L e m o t a p p a r a it b ie n tő t d a n s d e s te x te s fra n q a is :

(1 8 8 8 ) P. BOURGET,

Études etportraits

, p . 3 5 0

V o u s, M o n s ie u r , v o u s f u m e r e z d e s c ig a r e tte s r u s s e s e n

smoking-jacket

.

(1 8 9 0 ) P. HERVIEU,

Flirt

, p . 55.

[ ...] im p e r tu r b a b le e t c o m p la is a n t, so u s so n

smoking-jacket

, c o m m e u n g a r q o n d e s a lle tr é s b ie n .

L a f o rm e a b r é g é e a p p a r a it s im u lta n é m e n t a v e c l a f o rm e c o m p o s é e o r ig in a le :

(1 8 8 8 ) P. BOURGET,

Physiologie de l ’amour moderne

, p . 122.

[ . . . ] le s p r in c e s d e la m o d e , c e u x q u i s o n t c ité s d a n s le s f e u ille s p o u r

des

smokings

, e t q u i m é r ite n t, a p r é s le u r m o r t, l ’o r a is o n f u n é b r e q u ’u n jo u r n a l

(10)

é lé g a n t c o n s a c r a it a c e p a u v r e d ’A v e n ^ o n : “ M o n s i e u r d ’A v e n ^ o n v ie n t d ’e tre e m p o rté h i e r . .. C ’é ta it u n h o m m e d u m e ille u r sty le .

A p a r ti r d e 1 8 9 1 , o n c o m m e n c e a e m p lo y e r

smoking-jacket

a u s e n s d e

“ d in n e r - ja c k e t” e n fra n ^ a is . E n a n g la is , le m o t

smoking

s ’e m p lo ie u n iq u e m e n t d a n s u n c o n te x te f ra n ^ a is , e n ta n t q u e « g a llic is m e ».

(1 9 2 2 ) M . A RLEN

Piracy

ii. ix . 127 :

H e p u t o n a d r e s s su it. ... I t s u ite d A r g e n tin e s v e r y w e ll,

le smoking

. B u t E n g lis h m e n w e r e m a d e o f s t e m e r stu ff.

L ’e x p r e s s io n

dinner-jacket

e s t a tte s té e e n a n g la is d e p u is 1891 :

(1 8 9 1 ) M . E. BRADDON

Gerard

III. v ii. 2 0 8 :

J e r m y n t o o k u p th e lo o s e p a g e s , f o ld e d th e m c a re fu lly , p u t th e m in a n in n e r p o c k e t o f h is

dinner-jacket.

L ’a n g la is d e s É ta ts - U n is d is p o s e d u te rm e

tuxedo

, a tte s té e n 1 8 8 9 c o m m e

tuxedo coat

e t

tuxedo

e t e n 1925 c o m m e

tuxedo jacket

, d e

Tuxedo

, n o m d ’u n e tr ib u a n g o lq u in e d o n n é a u n c lu b s p o r t i f lu x u e u x d e l ’É ta t d e N e w Y o rk , o ú c e tte te n u e s ’e s t im p o s é e .

E n c e q u i c o n c e r n e le d é v e lo p p e m e n t s é m a n tiq u e d u m o t, l ’o b s e r v a tio n de L á s z ló O r s z á g h1 (1 9 7 7 : 5 3 ) r e s te v a la b le : « B ie n q u e c e q u e l ’a n g la is b r ita n n iq u e d é s ig n e c o m m e

smoking-jacket

, c ’e s t- a - d ir e “ v e s te d ’i n té r ie u r p o u r f u m e r ” , c ’e s t e n ré a lité u n e v e s te d ’in té r ie u r lé g é r e , d o n c d e c o u p e e t d e f o n c tio n d if fé r e n te s . Il e s t f o r t p r o b a b le q u e le p r e m i e r é lé m e n t d e c e m o t c o m p o s é a it é té a p p liq u é a c e tte p ié c e d u v e t e m e n t d a n s le s a n n é e s 8 0 e t 9 0 d u s ié c le d e rn ie r. »

Résumé :

L ’a b r é v ia tio n d u m o t

smoking-jacket

a p r o v o q u é u n c h a n g e m e n t s é m a n tiq u e s p e c ta c u la ir e . C ’e s t d a n s s a f o rm e a b r é g é e e t d a n s le n o u v e a u s e n s q u e le m o t s ’e s t r é p a n d u p o u r d e v e n ir u n m o t in te r n a tio n a l. L e f a it q u e d a n s la la n g u e d ’o r ig in e , im m é d ia te m e n t a p r é s q u e l ’e m p r u n t a v a it e u lie u , o n a r e c o u ru a u n m o t d if f é r e n t a c o n tr ib u é a l a c o n f u s io n . M a lg ré le s p é r ip é tie s ,

smoking

e s t u n v é r ita b le a n g lic is m e , m a is u n f a u x a m i le x ic o lo g iq u e .

« Habár amit a brit angolban smoking jacket-nek, tehát dohányzó kabátnak neveznek, valójában könnyű házikabát, tehát a szmokingtól eltérő szerepű és szabású, mégis felette valószínű, hogy eme jelzős összetétel első tagja lett a kontinensen a múlt század nyolcvanas-kilencvenes éveiben erre a ruhadarabra alkalmazva. »

(11)

10. Étude de cas :

w a ttm a n

L e s d ic tio n n a ir e s d ’a n g lic is m e s s o n t u n a n im e s á q u a lif ie r le m o t

wattman

c o m m e u n f a u x a n g lic is m e . S e lo n le

Dictionnaire des Anglicismes

, c ’e s t u n

« m o t fo rg é e n f ra n ^ a is á p a r ti r d e

watt

e t

man

. L ’a n g la is d is p o s e e n c e s e n s d e

tram-driver

“ c o n d u c te u r d e tr a m w a y ” e t d e

tram-man

. L e

tramway

é ta n t p r e s q u e to ta le m e n t s o r ti d e l ’u s a g e , e n F ra n c e , c e p s e u d o - a n g lic is m e n ’a p lu s q u ’u n in té r e t h is to riq u e . » D a n s s o n e s s a ie s u r l a ty p o lo g ie d e l ’e m p ru n t, H u m b le y (1 9 7 4 : 4 7 ) in s is te s u r l ’im p o r ta n c e d e « r e m o n te r l a filie re d e l ’e m p r u n t ».

S p e n c e ( 1 9 8 9 : 3 2 6 ) a d é n ic h é le le x e m e

wattman

d a n s l a d e u x ie m e é d itio n d u

Webster’s New International Dictionary

( 1 9 4 7 ) a v e c l a d é f in itio n “ m o to r m a n ; m a n h a n d lin g th e e le c tric c o n t r o l s ” , a c c o m p a g n é e d ’u n e c ita tio n tir é e d u

Manchester Guardian

. S p e n c e (1 9 8 7 : 170) a jo u te q u e « le m a n q u e d e r e n s e ig n e m e n ts p r é c is s u r la ‘f ilie r e d e l ’e m p r u n t’ n o u s e m p e c h e s ű r e m e n t d a n s d ’a u tr e s c a s d e t r a n c h e r l a q u e s tio n d u ‘s ta n d in g ’ d e te l o u te l a n g lic is m e . » A lo r s q u e

wattman

e s t d é s u e t a u j o u r d ’h u i e n f ra n ? a is , il s ’e m p lo ie to u jo u r s e n r o u m a in e t e n b u lg a re .

11. Remarques générales

11.1. L ’é ty m o n d ’u n a n g lic is m e p e u t r e v e tir d ’u n c a r a c te r e tr e s p o ly - s é m iq u e . E n ta n t q u ’a n g lic is m e , l a p o ly s é m ie d u m e m e m o t se ré d u it.

11.2. S i, to u te f o is , l ’a n g lic is m e s ’e m p lo ie d a n s p lu s ie u r s s e n s , il a rriv e s o u v e n t q u e s e u le m e n t l ’u n d e s s e n s c o n s titu e u n v é r ita b le a n g lic is m e . L ’a u tre s e n s e s t u n f a u x a n g lic is m e .

camping

a. “ a c tiv ité to u r is tiq u e , a c tio n d e c a m p e r ” e s t l ’e m p r u n t d e l a f o rm e e t d e s e n s d u m o t a n g la is

camping

. Il s ’a g it d o n c d ’u n a n g lic is m e « r é g u li e r ».

b . “te r r a in a m é n a g é p o u r c a m p e r ” c o r r e s p o n d a u s e n s d u m o t a n g la is

camping-site

. L ’a b r e g e m e n t ( l ’e llip s e ) a e u lie u e n f ra n ? a is . L e m o d e le f ra n ? a is a é té s u iv i p a r d ’a u tre s la n g u e s . L e s e n s « b » d u

camping

e s t d o n c á la f o is u n f a u x a m i e t u n f a u x a n g lic is m e e n f ra n ? a is .

11.3. L e v o c a b u la ir e p o litiq u e f r a n ? a is s ’e s t b e a u c o u p e n r ic h i g r a c e á l ’a n g la is . M e m e d a n s c e d o m a in e , d ’im p o r ta n ts é c a r ts s é m a n tiq u e s se la is s e n t o b s e rv e r. E n a n g la is

legislature

(av. 1 6 7 6 ) d é s ig n e s e u le m e n t “ le c o rp s l é g i s l a t i f ’ a lo rs q u ’e n f ra n ? a is , le m o t c o r r e s p o n d e t a u “ c o r p s l é g i s l a t i f ’ (1 7 4 5 ) e t á “ l a p é r io d e d u r a n t la q u e lle u n e a s s e m b lé e lé g is la tiv e e x e r c e se s p o u v o ir s ” ( 1 7 9 1 ).

1 1 .4 . L ’e n tré e SET n . d u

Concise Oxford Dictionary

e n r e g is tr e 2 4 s e n s. P a r c o n tre ,

Le Petit Robert 2007

r e le v e s e u le m e n t d e u x s e n s p o u r l ’a n g lic is m e

set

. C o m m e e x c e p tio n , n o u s p o u v o n s m e n tio n n e r l ’a n g lic is m e

flash

:

(12)

1. “scéne trés courte d ’un film” (1918)

2. “information rapide transmise en priorité” (1939)

3. “éclair pour prises de vue photographique (1951) ; dispositif dont on équipe un appareil photographique et destiné a produire cet éclair”

(1951)

4. “sensation brutale et courte de jouissance aprés l ’injection intraveineuse d ’une drogue” (1970)

Les sens énumérés sont tous d ’un caractére technique, avec des sens correspondants en anglais. Ils sont tous des aboutissements de changements de sens métaphoriques. Les changements sémantiques se sont déroulés encore en anglais. Le fran?ais n ’a meme pas emprunté le sens original du mot flash : “jet de lumiére, éclair, flamme subite” d ’origine probablement onomatopéique, seulement les sens techniques.

Le fait qu ’un anglicisme fait partie d ’un vocabulaire technique spécialisé, n ’empeche pas l ’apparition des faux anglicismes. Choisissons deux exemples, également du domaine de la photographie. En anglais, photo-finish signifie

“course si serrée qu’on ne peut déterminer le vainqueur qu ’au moyen d ’un enregistrement photographique de l’arrivée” alors qu’en fran?ais le mot est polysémique : 1. “enregistrement photographique de l ’arrivée” 2. “épreuve développée de cet enregistrement” 3. “appareil qui sert a l ’enregistrement”.

Aucun de ces sens ne correspond a celui du terme anglais.

Le néologisme photo-stop apparait vers 1960 dans l ’expression faire du photostop “photographier les passants et leur proposer de leur vendre leur photo”. C ’est un pseudo-mot anglais forgé su r photo(graphie) et stop emprunt de l ’anglais, d ’aprés auto-stop. La personne qui exerce cette activité est un photostoppeur. L’expression correspondante anglaise est Street photographer,

littéralement “photographe de rue” .

11.5. Meme les mots apparemment identiques peuvent se révéler comme de faux anglicismes : en anglais, lunch signifie “déjeuner” alors qu’en fran?ais le meme signifiant désigne un “repas froid que l ’on sert en buffet a l ’occasion d ’une cérémonie, d ’une réception” .

11.6. Nous avons vu que le terme faux anglicisme peut etre étiqueté a un

grand nombre de mots apparemment d ’origine anglaise, mais en réalité

d ’origines trés diverses. Comment tracer la ligne de partage entre les véritables

anglicismes et les faux anglicismes ? Gottlieb (2006) définit les anglicismes

comme “any individual or systemic language feature adapted or adopted from

English, or inspired or boosted by English models, used in intralingual

communication in a language other than English” . Cette définition prend en

compte des critéres comme adoption ou adaptation de l ’anglais, ou, tout

simplement, inspiration par l’anglais ou stimulation de la propagation d ’un mot

ou d ’une expression. Smoking ne peut donc pas etre classé comme un faux

(13)

anglicisme

, m a is c o m m e u n

véritable anglicisme

q u i a s u b i d e s c h a n g e m e n ts m o r p h o lo g iq u e e t s é m a n tiq u e .

Puli

e s t é v id e m m e n t u n

faux anglicisme.

C e s ig n if ia n t f ra n q a is n ’a p a s d e s ig n ifié a n g la is a tta c h é a u m e m e s ig n if ia n t e n a n g la is . M a is c ’e s t to u jo u r s le m o t a n g la is

pull-over

q u i a f o u rn i l a m a tie re p r e m ie r e p o u r e n c r é e r

pull

e n fra n q a is . V u d a n s c e tte p e r s p e c tiv e ,

pull

e s t u n

véritable anglicisme

. Si l ’o n p a s s e e n r e v u e , u n p a r u n , le s f a u x a n g lic is m e s e x a m in é s d a n s l a p r é s e n te é tu d e , o n a r r iv e á l a c o n c lu s io n q u e l ’in f lu e n c e e n v a h is s a n te e t o m n ip r é s e n te d e l ’a n g la is se f a it to u jo u r s s e n tir á q u e lq u e d is ta n c e . M e m e le s f a u x a n g lic is m e s a p p a r tie n n e n t a u

Select Club

d e s a n g lic is m e s .

B I B L I O G R A P H I E

Dictionnaires

B O N N A F F É É d o u a r d (1 9 2 0 ) :

Dictionnaire étymologique et historique des anglicismes.

P a ris , D e la g r a v e .

Concise Oxford Dictionary o f Current English

( 1 9 9 59) : O x fo r d , O x fo r d U n iv e r s ity P re s s .

D E R O C Q U I G N Y J u le s e t K O E S S L E R M a x im e (1 9 2 8 , 1 9 6 46) :

Les faux amis ou lespiéges du vocabulaire anglais.

P a r is , V u ib e r t.

G Ö R L A C H M a n f r e d (e d .) ( 2 0 0 5 ) :

A Dictionary o f European Anglicisms.

O x fo r d , O x fo r d U n iv e r s ity P re s s .

Le Grand Róbert électronique. Édition 1994.

P a r is , D ic tio n n a ir e s L e R o b e rt.

Le Grand Robert électronique. Édition 2005.

P a r is , D ic tio n n a ir e s L e R o b e rt.

H Ö F L E R M a n f r e d (1 9 8 2 ) :

Dictionnaire des anglicismes

. P a ris , L a r o u s s e .

Le Nouveau Petit Robert 2007. Version 3.0. CD-ROM.

(2 0 0 6 ) : P a ris , D ic tio n n a ir e s L e R o b e rt/S e je r.

Oxford English Dictionary. Second Edition on CD-ROM. Version 3.1

. ( 2 0 0 4 ) : O x f o r d /N e w Y o r k , O x f o r d U n iv e r s ity P re s s .

Le Petit Larousse illustré.

(1 9 9 3 ) : P a ris , L a r o u s s e .

R E Y A la in ( d ir.) (1 9 9 2 ) :

Dictionnaire historique de la langue frangaise.

P a ris , D ic tio n n a ir e s L e R o b e rt.

R E Y - D E B O V E J o s e tte e t G A G N O N G ilb e r t (1 9 8 0 ) :

Dictionnaire des anglicismes et américanismes

. P a r is , L e R o b e rt.

T O U R N I E R J e a n . ( 1 9 9 8 ) :

Les mots anglais du frangais.

P a r is , B e lin .

Références

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Cahiers de lexicologie

V o l. 2 5 . N° 2 , p . 4 6 - 7 0 .

(14)

M A R E C H A L G e n e v ie v e (1 9 8 8 ) : « C o n tr ib u tio n a l ’é tu d e c o m p a r é e d e l ’a n g lic is a tio n e n E u ro p e f r a n c o p h o n e e t a u Q u é b e c », in M a u ric e P E R G N I E R ( d ir.) ,

Le frangais en contact avec l ’anglais

. E n h o m m a g e a J e a n D a r b e ln e t. P a ris , D id ie r - E r u d itio n .

O R R J o h n (1 9 3 5 ) : « L e s a n g lic is m e s d u v o c a b u la ir e s p o r tif »,

Le Frangais Moderne

3. p . 2 9 3 - 3 1 1 .

O R S Z Á G H L á s z ló (1 9 7 7 ) :

Angol eredetű elemek a magyar szókészletben

. ( N y e lv tu d o m á n y i é r te k e z é s e k 9 3 .) B u d a p e s t, A k a d é m ia i K ia d ó .

S P E N C E N ic o l C. W . (1 9 8 9 ) : « Q u ’e s t-c e q u ’u n a n g lic is m e ? »

Revue de linguistique romane

2 1 1 /2 1 2 , p . 3 2 3 - 3 3 4 .

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Languages in Contact

. T h e H a g u e , M o u to n

& C o ., p . 4 7 - 6 2 .

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