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A Imprensa Universitária de Buda a Sorrivo da Formagäo

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A Imprensa Universitária de Buda a Sorrivo da Formagäo

da Consciéncia Nációnál dos Paises da Europa Central ,

É H /t O -1 i Is tv á n M o n o k M í ( 3 0 0 Tradu^äo: Eliza N azarian

A h is tó ria do e n sin o s u p e rio r n a H u n g ria 2 com e^a com o S tu d iu m ge­

nerale, resp o n sáv el, d u ra n te to d a a Id a d e M édia, pela form agäo de clérig o s e de m onges. Os p rim e iro s e le m e n to s que a te sta m a e x istén - cia d esses o rg a n ism o s provém de m ead o s do sécu lo X III (relativos, p rin c ip a lra e u te , ao S tu d iu m generale q ue fu n cio n av a ju n to ao cap ítu - lo de V eszprém ). No e n ta n to , essas escolas n äo p o d iam co n c e d e r a

A Im p en sa U n iversitária de Buda a Servi^o da Form a^äo da C onsciéncia Nációnál... 143

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seu s a lu n o s o g ra u de m e s tre ou de doutor. E m 1335, os m o n a rc a s da P olőnia, da B oém ia e d a H u n g ria se re u n ira m em V isegrád, na H u n g ria , com o objetivo de n e g o c ia r seus in te re sse s econ ő m ico s e e sta b e le c e r u m a co labora^äo qu e p u d esse c o m p e n sa r a in flu én cia do Im p é rio G erm ä n ic o na E u ro p a C e n tra l. E ssa co labora^ao este n d ia -se ta m b é m ao cam p o do en sin o e da c u ltu ra . D epois desse en c o n tro dós tré s m o n a rc a s é q u e fo ram fu n d a d a s as U n iv ersid ad es de P rag a (1348), de C racóvia (1364) e de Pécs (na H u n g ria, 1367). É evidente que esta ú ltim a d isp u n h a ap en as da faculdade de direito, visto que nun ca chegou a p erm issäo papal p a ra a b rir u m a faculdade teológica. E m con- tra p a rtid a , a U niversidade de B uda (fu n d ad a em 1410), a U niversidade de P re s b o u rg (criad a em 1470) e, p o r fim, o e sta b e le c im en to criad o no final do sécu lo XV p o r M a th ia s C o rv in u s, em B uda, g a ra n tia m so m e n te u m a fo rm a^ao teológica. E m re g ra g eral, esses estab eleci- m e n to s so b re v iv e ra m p o r a p e n a s a lg u n s anos após o d e sa p a re cim e n - to de seu s fu n d a d o re s. D isp o m o s de p o u q u íssim a s i n f o r m a ^ e s sobre a a tiv id a d e e d ito ria l (e v en tu al) em seu meio.

Is tv á n B áth o ry - m o n a rc a que rein o u em u n iäo p esso al na T ra n silv á n ia , n a P olőnia e n a L itu á n ia - e ra católico. E m 1581, d eu iní- cio ä fu n d a^ao de u m a u n iv e rsid a d e je su íta . O bviam ente, a o rd em dós je su íta s estav a p ro n ta p a ra fo rn e c e r os p ro fesso res n ecessário s. T oda- via, com o as tip o g ra fia s da cid ad e e stav am nas m äos dos p ro te sta n te s, a edigáo de o b ras a se rv i£0 do en sin o u n iv e rsitá rio ja m a is se realizou.

De q u a lq u e r m a n e ira , os je su íta s fo ram ex p u lso s d a cidade em 1603.

C om a con so lid a^äo d a s itu a9äo eco n ő m ica e p o lític a n a T r a n ­ silv án ia, o p rin c ip e c a lv in ista G ábor B e th le n p o d ia, leg itim a m e n te , p e n s a r na funda£äo de u m a univ ersid ad e. Sua previsäo era estabelecé- -la em G y u lafeh érv ár (Alba Iulia), sed e do p o d e r p rincipesco, p o rtan to , n a p ró p ria cid ad e o nde h a v ia fu n c io n a d o a tip o g rá fia c u ria l, cap az de fo rn e c e r liv ro s de q u alid ad e ao e n sin o se c u n d á rio . A m o rte p reco ce do p rin c ip e , em 1627, im p e d iu a realiza£ äo de se u s am b icio so s proje- to s u n iv e rsitá rio s.

A Ig reja católica, ren o v ad a seg u n d o o e sp írito das p r e s c r ib e s trid e n tin a s , em p e n h o u -se em re c a to liz a r pro g re ssiv a m e n te o rein o da H u n g ria , q ue fazia p a rte do Im p é rio dos H ab sb u rg o s. Um elem ento

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im p o rta n te d e ste am bicioso p ro jeto de re c o n v ersäo do pais, cu ja po- p u la9äo, na v ira d a do sécu lo X V I p a ra o X V II, era de m aio ria p ro - te s ta n te , fői a fu n d a^äo , em 1635, d a U n iv ersid ad e de N ag y szo m b at pelo a rc eb isp o de E szterg o m , P é te r P ázm ány. (C onvém o b se rv a r que a sed e a rq u ie p isco p al, a cid ad e de E szterg o m , estev e sob o c u p a9§o o to m a n a e n tre 1543 e 1686. A form a^äo d efin itiv a das i n s t i t u t e s arq u ie p isc o p a is fői co n clu íd a so m en te em 1821, q u an d o o cap ítu lo re to rn o u ä cidade.) Fői a p rim e ira u n iv e rsid a d e do país a fu n c io n a r até nossos dias, a n te c e sso ra d a U n iv ersid ad e E ötvös L ó rá n d , de B u­

d ap esté. Fői tra n s fe rid a p a ra B uda e P e ste 3 pela im p e ra triz M a ria T eresa, em 1777, na ép o ca da re fo rm a g e ra l do siste m a ed u cacio n al.

Fői a p a r tir d essa u n iv e rsid a d e que se o rig in a ra m , p o ste rio rm e n te , o C ollegium M e d icu m (a u n iv e rsid a d e de m ed icin a) e o C ollegium G eo m e tric u m (a u n iv e rsid a d e p o litécn ica). E sses dois estab eleci- m en to s to rn a ra m -s e au tő n o m o s em m ead o s do sécu lo XIX.

O arceb isp o M iklós Telegdi tin h a sido o p rim e iro a fu n d a r u m a tip o g rá fia n a cid ad e de N agyszom bat, em 1577. A Im p re n sa U niversi- tá ria - que fu n cio n a in in te rru p ta m e n te d esd e o século X V III - con- sidera essa oficina com o sua a n c e stra l, em b o ra seja v e rd ad e q ue até 1609 ela te n h a p e rte n c id o ao cap ítu lo de E szterg o m . C om o d esa p a re - cim en to do capítulo, P é te r P á z m á n y fu n d o u u m a tip o g ráfia a rq u ie p is­

copal, q ue fu n cio n o u ali p o r a p en as tré s anos. A n ecessid ad e de livros p o r p a rte dos leito res e da u n iv e rsid ad e fu n d a d a em 1635 fői ate n d id a pela oficina arq u iep isco p al de P re sb o u rg (1609-1617) e, depois, pela oficina d a casa je su íta d a cidade (1623-1652). Na p ró p ria N agyszom bat é que fői fu n d ad a, em 1648, a tip o g rá fia qu e se rv iu até o final do século XX á ativ id ad e de p esq u isa e de en sin o dós p ro fesso res4.

As d a ta s ilu s tre s d a h is tó ria p o lític a da H u n g ria c o n stitu e m , ig u a lm e n te , re v ira v o lta s na h is tó ria d a tip o g rá fia . As lu ta s d ó s h ú n - g a ro s c o n tra os H a b sb u rg o s e as c a m p a n h a s m ilita re s d e lib e rta - 9äo m o v id as c o n tra os tu rc o s o b rig a ra m , m u ita s v ezes, a oficina a s u s p e n d e r su a s ativ id a d e s. S o m en te no an o de 1711, d a ta d a consoli- da^äo do d o m ín io dos H a b sb u rg o s, é q u e te m início u m a nova fase, m ais ca lm a , da v id a d a oficina. A n a lisa n d o com m a io r p ro fu n d id a d e os dois p rim e iro s sécu lo s d e a tiv id a d e da Im p re n s a U n iv e rsitá ria ,

A Im pensa U niversitária de Buda a Servigo da Form a^áo da C onsciéncia Nációnál... 145

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s o b re tu d o do p o n to de v is ta d a com posi£äo te m á tic a de su a s publi- ca^őes, c o n sta ta m o s q ue ela s e rv ira n äo só ao en sin o u n iv e rsitá rio , m ás ta m b é m aos fins p o litic o s da Ig re ja cató lica e aos o b jetiv o s cul- tu r a is e e d u c a c io n ais dós H a b sb u rg o s. Isto é v e rd a d e iro s o b re tu d o no p e río d o d ep o is de 1777, d a ta d a in sta la ? ä o da u n iv e rsid a d e e de su a tip o g rá fia em B uda, qu e v o lta ra a se r cap ital da H u n g ria 5. T a m ­ b é m em 1777 foi p ro m u lg a d a a R a tio educationis, o é d ito com a fi- n a lid a d e de r e o r g a n iz a r c o m p le ta m e n te a ed u ca^ao no im p ério , que tra n s fo rm o u in te ira m e n te as co n d i^ ö es n a s q u a is a u n iv e rsid a d e de- v ia fu n c io n a r. A ssim , as fa c u ld a d e s d e ix a ra m a c id a d e z in h a do cam - po p a ra in s ta la r-s e n a c a p ita l, em v ias de r e c o n s tr u9äo. Os o rg äo s da a d m in is tra ^ ä o n á c ió n á l e a d ié ta só v ie ra m a se e s ta b e le c e r n a cida- de em 1848, p o r o casiäo d a lu ta de in d e p e n d e n c ia tra v a d a c o n tra os H a b sb u rg o s. C om o fra c a sso do m o v im en to , n o s dois d e c é n io s qu e se s e g u ira m a 1849, o re g im e fu n c io n o u sob u m a e s tr u tu r a a d m in is tra - tiv a in a lte ra d a . As g ra n d e s tra n s fo rm a ^ ö e s so cio p o líticas, c u ltu ra is e in s titu c io n a is - in clu siv e a fo rm a9äo de novas u n iv e rsid a d e s - vi- ria m a a c o n te c e r so m e n te d ep o is do C o m p ro m isso de 1867, p o rta n to com o n a sc im e n to d a m o n a rq u ia a u s tro -h ú n g a ra 6.

A in stala^äo p ro g ressiv a da a d m in istra^ äo esta ta l dos H a b sb u r­

gos c a m in h o u p a r i p a ssu com a c a to liz a ^ ä o da p o p u la £ ä o do pais.

Na H u n g ria e n a T ra n silv ä n ia do final do século X V II, m ais da m é tá ­ dé das p essoas p e rte n c ia m a u m cred o d iferen te do católico rom ano.

U m a p a rte im p o rta n te dos h ú n g a ro s era calv in ista, m as havia ta m b é m m u ito s lu teran o s, e - na T ra n silv ä n ia - a p a rtic ip a sä o dos u n itá rio s ta m b é m era im p o rta n te . A q uase to talid ad e dos h a b ita n te s alem äes no pais p e rte n c ia ä fé lu te ra n a - ap en as os colonos suábios, in stalad o s na H u n g ria d u ra n te o século X V III, vieram das regiöes tradicionalm ente católicas. Os c ro atas e os eslovenos co n tin u a ra m católicos, ao passo que os ru sso s su b c a rp a tia n o s, os sérv io s e os ro m en o s seg u iam os ri- tos da Igreja o rto d o x a. A queles d e n tre eles, b a sta n te n um erosos, que n äo re s is tira m ä pressäo de re c o n h e c e r a su p rem acia de Rom a, cons- titu ira m as co m u n id ad es g reg as católicas. Os arm é n io s que v iviam na T ra n silv ä n ia , em b o ra co n serv assem a lg u n s de seu s rito s tra d ic io n a is, ta m b é m a c a b a ram p o r re c o n h e c e r a su p re m a c ia papal.

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Na H u n g ria , a lin g u a oficial - p o rta n to d a a d m in is tra9§o e da educa^äo - c o n tin u o u sen d o o latim até 1844. Na T ra n silv ä n ia , reu - n id a ä co ro a h ú n g a ra em 1848, a lin g u a oficial tin h a sido o h ú n g a ro , m as o e stu d o do la tim n u n c a deixou de se r o b rig a tó rio n as escolas.

A ssim , n äo devem os nos e s p a n ta r em v e r que, no p rim e iro q u a rto do sécu lo X IX , os livros em latim e stäo se m p re em m a io ria e n tre as pu- blicagöes da Im p re n s a U n iv e rsitá ria . E x a m in e m o s m ais de p e rto a com posÍ9ao lin g u istic a das o b ras sa id a s dós p relo s sem , no en ta n to , e n u m e ra r to d a s as cifra s re le v a n te s7.

Produgäo da Tipográfia de Nagyszombat

,

1648-1777

PERÍODO Latim Hung. Alem. Eslov. Rom. Serv. C ro a ta O u tro Total Média anual

1648 -1673 82 33 2 117 5

1674-1685 75 32 4 4 115 10

1686 -1711 460 104 18 37 1 3 5 2 630 25

1712-1777 3438 265 98 185 1 9 11 4007 66

TOTAL 4055 434 120 228 2 3 14 13 4869

Produgäo da tipográfia em Buda, 1778-1849

PERÍODO Latim Hung. Alem. Eslov. Rom. Serv. C ro a ta H ebreu O u tro s Total Média anual

1778-1803 784 192 295 105 21 118 48 16 1579 65

1804 -1824 415 236 257 43 167 241 34 32 27 1452 72

1825-1849 524 951 372 81 90 312 45 40 52 2157 86

TOTAL 1723 1379 924 229 278 671 127 72 95 5498

Produ$äo da tipográfia, 1850-1866

(Neste período, a gráfica produziu apenas manuais e atos oficiais.)

9 Latim Hung. Alem. Eslov. Rom. Serv. C ro a ta H ebreu O u tro s Total

I 80 235 113 40 09 60 02 85 17 641 43

A Im pensa U n iversitária de Buda a Servi^o da Form a^äo da C onsciéncia Nációnál... 147

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A ntes de p a ssarm o s ä an á lise ráp id a dos dados das tabelas, devo re ssa lta r que, ao longo de to d o o século X V III, o n ú m ero de tip o g rafias ativas n a H u n g ria e n a T ra n silv ä n ia näo p arav a de au m en tar. E n q u a n - to n o sé c u lo X V II a p e n a s 29 cid ad es d a H u n g ria ab rig a v a m ofici- n a s g rá fic a s, esse n ú m e ro a u m e n to u p ro g re ssiv a m e n te ao longo do sé c u lo X V III, ch e g a n d o a 48 em seu final. A lém disso, o fu n cio n a- m e n to d e ssa s o ficin as e ra m a is c o n tin u o do q ue a n tes. Na p rim e ira m e ta d e do sé c u lo X IX , as sed e s dós co n d a d o s se e s f o ^ a v a m p a ra m o n ta r su a s p ró p ria s oficinas, cujo n ú m e ro , em m ead o s do m esm o sécu lo , a p ro x im a v a -se d e u m a c e n te n a em to d o o pais. No to ta l, o sé c u lo X V III v iu s a ire m d a s g rá fic a s h ú n g a ra s 45 m il o b ras - o que eq u iv a le ä p ro d u9äo dos p rim e iro s c in q u e n ta an o s do sécu lo XIX.

O ra, a c o n stru g ä o te m á tic a e lin g u ís tic a d a p ro d u9äo d a Im p re n s a U n iv e rs itá ria é n o táv el sob d iv e rso s asp ecto s: reflete as tra n s fo rm a - 9Őes d a s p o lític a s c u ltu ra l, e d u c a c io n al e n á c ió n á l lev ad as a cabo p e la a d m in is tra ^ ä o v ie n e n se .

V ejam os, ag o ra, q u e co n c lu ső e s p o d em o s ti r a r d a s c ifra s já co- n h e c id a s 8. Os liv ro s la tin o s c o n s titu e m a m a io ria ab so lu ta no c u rso de to d o o sé c u lo X V III em re la9äo aos liv ro s im p re sso s em o u tra s lín g u a s. E ssa p re d o m in á n c ia d a lin g u a la tin a se ex p lic a pelo fato - já a ssin a la d o - de q ue o la tim p e rm a n e c e u p o r m u ito te m p o a lin g u a oficial d a a d m in is tra ^ ä o e d a educagäo. A cre sc e n tem o s im e d ia ta - m e n te q ue esse fato c o n trib u iu em la rg a esc a la p a ra o c a rá te r f u n ­ d a m e n ta lm e n te arc a ic o do corpus dos c o n h e c im e n to s e d a s le itu ra s n a H u n g ria : n o s p a ise s o c id e n ta is, as o b ra s que v e ic u la m as novas id eias säo e s c rita s em lín g u a s v e rn á c u la s. Na H u n g ria , é m u ito fre ­ q u e n te u m m e c e n a s g e n e ro so p ro p o n d o -se ele v a r o nivel da c u ltu r a g e ra l, m a n d a r tr a d u z ir p a ra o la tim o b ra s m o d e rn a s ita lia n a s, ale- m ä s ou fra n c e sa s, a fim d e q u e se to rn e m acessíveis ao púb lico h ú n - g aro . A p a rtic ip a9§o d as o b ra s la tin a s comec^ou a d im in u ir so m e n te d e p o is d e 1803.

O p rim e iro t e ^ o do sécu lo X IX é co n h ecid o na h istó ria h ú n - g a ra e tra n s ilv a n ic a com o a E ra das R eform as. U m a sp e c to im p o r­

ta n te d as re fo rm a s fői ju s ta m e n te a p ro m o9äo d a c u ltu ra de lin g u a h ú n g a ra , g ra9as, em p a rte , á c ria9äo de u m novo q u a d ro in stitú c ió n á l.

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A lém d a criagäo de in ú m e ra s re v ista s co n ceb id as em h ú n g a ro , ressal- tem o s a c o n stitu ic ä o d a B iblioteca do R eino d a H u n g ria (Bibliotheca Regnicolaris, 1802) e a cria^äo do M u seu N ációnál d a H u n g ria . Na T ra n silv ä n ia , os h ú n g a ro s cató lico s e c a lv in ista s fu n d a ra m su as p ró - p rias b ib lio tecas e seu s m u seu s (Ig n áce B atthyány, 1798; Sám uel T e ­ leki, 1802). A A cad em ia H ú n g a ra de C iéncias, fu n d a d a em 1825, tev e com o objetivo a pro m o ^äo da lin g u a e da c u ltu ra h ú n g a ra s (magiares), ao p asso que o p rim e iro d ic io n á rio o rto g rá fic o d a lin g u a h ú n g a ra viu a lu z em 1831. A g ra n d e p re o c u p a9äo p o lític a d a n o b re z a h ú n g a ra fői a ju n ^ ä o d a T ra n s ilv ä n ia ä co ro a e a re fo rm u la9äo d as rela^ö es d a H u n g ria com o im p ério , no sen tid o , é claro , de urna in d e p e n d e n c ia n á ció n ál m a io r do q ue antes.

C om o e x p lic a r o g ra n d e n ú m e ro e a tira g e m re la tiv a m e n te elev ad a d as o b ra s p u b lic a d a s em lin g u a h ú n g a ra e a fra c a p a rtic ip a - 9§o dos liv ro s alem äes? U m dos m o tiv o s p rin c ip a is é, sem d ú v id a, o fato d e que, p a r a a p o p u lag äo g e rm a n ó fo n a - m a jo ritá ria n a s cida- des e ra m en o s o n e ro so a d q u irir os liv ro s im p re sso s n a A le m a n h a do que fin a n c ia r a ed i^äo local (essa c a re s tia se deve, s o b re tu d o , ao p re^ o m u ito elevado do pap el). E is o q u e e x p lic a o n ú m e ro re la tiv a ­ m e n te b aix o d as o b ra s e d ita d a s em alem äo, n u m m u n d o , p ő ré m , em que a ed i^äo e ra d o m in a d a p elo s im p re sso re s g e rm a n ó fo n o s. Näo esq u eg am o s ta m b é m que a p o p u la9äo a le m ä - cu ja p o r^ äo p re p o n ­ d e r a t e v iv ia n as cid ad es re a is liv res, b e n e fic ia n d o -s e de u m p o d e r m u n ic ip a l re la tiv a m e n te elev ad o - e ra lu te ra n a , o qu e faz co m que o fo rta le c im e n to de seu papel p o litico n äo fig u ra sse e n tre os objetivos p rio ritä rio s d a c o rte v ie n e n se . A ssim , o n ú m e ro de liv ro s alem äes a u m e n to u a p e n a s em p a ra le lo com o c re sc im e n to d a p o p u la9äo a le ­ m ä c a tó lic a e ru ra l, dev id o a u m a p o lític a c o n sc ie n te im p la n ta d a p e ­ los H a b sb u rg o s. Os e s f o ^ o s v ie n e n se s com v is ta ä g e rm a n iz a9äo da lin g u a oficial do p a is n äo o b tiv e ra m su cesso , m ás é in d isc u tiv e l q ue a Im p re n s a U n iv e rs itá ria p u b lico u in ú m e ro s d o c u m e n to s oficiais em lin g u a alem ä (so b retu d o depois do fracasso da revolta h ú n g a ra em fa­

vor da in d ep en d en cia).

E in te re ssa n te o b se rv a r os p ro g resso s d a p a rtic ip a9äo das publi- ca9Öes em lin g u as eslovaca, ro m en a e sérvia, so b retu d o se an alisarm o s

A Im pensa U n iversitária de Buda a Serviyo da Form a^äo d a C onsciéncia Nációnál... 149

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esses n ú m ero s em co m p ara9äo com a com posi9äo é tn ica d a p o p u la9äo do pais (a H u n g ria e a T ra n silv ä n ia ju n tas) em 1840:

40 m il eslovenos 240 mil judeus

340 m il croatas (incluindo os sokcis) 4 4 0 m il ru ten o s

560 m il sérvios 1 0 4 0 m il alem äes 1210 m il rom enos 1680 m il eslovacos 4 330 m il húngaros.

O n u m e ro de liv ro s em lin g u a c ro a ta p e rm a n e c e insignifi- c a n te , m as isso se ex plica, sem dú v id a, pelo fato de q ue os e d ito re s de Z a g reb fo rn e c e ra m ao pub lico as edÍ9Őes de que ele tin h a n eces- sidade. A q u a n tid a d e de livros eslovacos publicados pela Im p ren sa U n iv ersitária já havia sido e s p e ta c u la rm e n te b a ix a q u an d o atu av a em N agys-zom bat; o p e rio d o em q ue se tra n s fe riu p a ra B uda tr a z consigo u m a d im in u i9äo su p le m e n ta r. C e rta m e n te , n a reg iäo se te n trio n a l da H u n g ria (.H ungaria Superior), p o d ia m -se e n c o n tra r tip o g ra fia s que p ro d u z ia m liv ro s em eslovaco, m as m esm o assim fica e v id e n te q ue a a d m in is tr a9äo v ie n e n se n äo tin h a q u a lq u e r i n t e ^ ä o de e s tim u la r as v eleid ad es c u ltu ra is dos eslovacos. E m c o n tra p a rtid a , os ro m e n o s e os sé rv io s fo ra m b en eficiad o s p o r alg u n s g esto s b e n e v o len tes prove- n ie n te s da c o rte . Isso se ex plica, sem d ú vida, pelo b a ix íssim o nível de c u ltu r a g e ra l d a p o p u la9ao ro m e n a e sé rv ia - u m p ro b lém a g rav íssi- m o q ue a a d m in is tra9§o q u e ria re m e d ia r a q u a lq u e r custo.

O e stu d o da com posi9äo lin g u ística das publica9Öes é p a rtic u - la rm e n te im p o rta n te , p o rq u e n as regiőes ce n tro -e u ro p eia s o conceito de “n a9äo” co rresp o n d e a um a co m u n id ad e essen cialm en te lin g u ística, ao c o n trá rio do que aco ntece n a E uropa O cidental, onde a n a9äo - na m aio ria dos casos - é u m a c o n s tru9äo política: a co m u n id ad e dos ha- b ita n te s de u m te rritó rio específico, que aceitam o idiom a falado pelo so b eran o com o lin g u a da a d m in is tra9äo. P ara as co m u n id ad es étn ic a s

(9)

da E u ro p a C en tral, a ex istén cia da c u ltu ra e d a lite ra tu ra n acionais é o signo m aio r que a te sta sua ex istén cia nációnál. A atividade da Im p ren - sa U n iv ersitária de B uda - co n d u zin d o sua politica de publicacäo em e stre ita colaboragäo com a a d m in istra ^ ä o c e n tra l - influenciou d ire ta - m ente a fo rm a9äo d a consciéncia n ációnál d esses povos9.

NOTAS

1 E s s e e s tu d o fői e s c r i to d e n tr o d o p r o g r a m a T Á M O P 4 .2 .2 .C - 1 1 /1 /K O N Y - 2 0 1 2 - 0 0 0 8 . 2 D ie u n g a r is c h e U n iv e r s itä ts b i ld u n g u n d E u r o p a , o rg . v o n M á r t a F o n t & L á s z ló S z ö g i, P é c s ,

B o r n u s , 2 0 0 1 .

3 A c a p it a l d a H u n g r i a m e d ie v a l fői B u d a , s o b o c u p a s a o t u r c a e n t r e 1541 e 1686. A p ó s a s a id a d o s o t o m a n o s , a s t r é s c id a d e s - B u d a , P e s t, e Ó b u d a - t i n h a m , j u n t a s , u m a p o p u la ijä o d e d o z e m il h a b it a n te s . A r e c o n s t r u9ä o t e v e in ic io a p e n a s n o c o m e ^ d o s é c u l o X V I I I , e o s m o n a r c a s ( C a rlo s I I I , d e p o is M a r i a T e r e s a ) c o n s t r u í r a m s e u s p r im e ir o s p a lá c io s n a d é c a d a d e 1730.

A in d a q u e a i m p e r a t r i z t e n h a a c e l e r a d o o s t r a b a l h o s e a l u g a r - te n é n c ia t iv e s s e s u a s e d e e m B u d a , a D ié ta i n s t a l o u - s e e m P e s te s o m e n t e e m 1 8 4 8 . A m a i o r ia d a s D ié tá s e n t r e 1541 e 18 4 8 a c o n te c e u e m P r e s b o u r g ( B r a tis la v a ). Ó b u d a , B u d a e P e s te f o r a m r e u n i d a s e m 1873, s o b o n o m e d e B u d a p e s te . 4 I v á n y i B é la - G á r d o n y i A l b e r t , A K ir á ly i M a g y a r E g y e te m i N y o m d a tö r té n e te 1 5 77-19 27 ( H is tó r ia d a

T ip o g r á fia R e a l U n iv e r s itá r ia), B u d a p e s t, K M E N y , 1927; K ä f e r I s t v á n , A z E g y t e m i n y o m d a n é g y s z á z é v e, 1577-1977 ( 4 0 0 a n o s d a T ip o g r á fia U n iv e rs itá r ia ), B u d a p e s t, M a g y a r H e lik o n , 1977.

5 C f. H a i m a n G y ö r g y - M u s z a k E r z s é b e t- B o r s a G e d e o n , A n a g y s z o m b a ti je z s u ita k o llé g iu m é s a z e g y e te m i n y o m d a leltára, 1773 (O I n v e n tá r io d os L iv ro s , d a s C a rta s, e t d a s F e r r a m e n ta s d o C olégio J e su íta e d a T ip o g r a fia U n iv e rsitá ria d e N a y g s z o m b a t, 1773), B u d a p e s t, B a la ssi K ia d ó , 1997.

6 C f. M illé n a ir e d e l ’h is to ir e d e H o n g r ie , o r g . P é t e r H a n á k , B u d a p e s t, C o r v i n a , 1986;

H is to ir e d e la T r a n s y lv a n ie , o rg . d e B é la K ö p e c z i, B u d a p e s t, A k a d é m ia i K ia d ó , 1992; N e m e s k ü r t y , I s t v á n , N o u s , les H o n g r o is , H is to ir e d e H o n g r ie , B u d a p e s t, A k a d é m ia i K ia d ó , 1 994; K ö p e c z i B é la , H is to ir e d e l ’h is to ir e d e la c u ltu r e h o n g r o is e , B u d a p e s t, C o r v i n a , 1994.

7 T y p o g r a p h ia U n iv e r s ita tis H u n g a r ic a e B u d a e 1 7 7 7 -1 8 4 8 , o r g . p o r P é t e r K irá ly , B u d a p e s t, A k a d é m ia i K ia d ó , 1983. p p . 4 7 9 - 4 9 9 : I n d e x l ib r o r u m s e le c to r u m in T y p o g r a p h i a U n i v e r s i ta t is H u n g a r ic a e B u d a e 1777-1848 im p r e s s o r u m .

8 O r e g i s t r o c o n tí n u o d o s liv r o s a n ti g o s e a i n t e g r a9á o d o s r e s u l t a d o s e m b a n c o s d e d a d o s v i r t u a i s n o s ú l ti m o s q u i n z e a n o s p e r m i t i r a m o s u r g i m e n t o d e n u m e r o s a s o b r a s a té e n ta o d e s c o n h e c i d a s o u n ä o id e n t i f i c a d a s . J á q u e c e r c a d e u m a d e z e n a d e n o v a s e n t r a d a s d i z r e s p e i to a p e n a s á I m p r e n s a U n i v e r s i tá r ia d e B u d a , a s c o n c lu s ő e s q u e s e p o d e m t i r a r d o e s tu d o e s t a t í s t i c o d e 1977 n ä o p r e c i s a m s e r m o d if ic a d a s .

9 C f. P é t e r K ir á ly , N a tio n a l E n d e a v o u r s in C e n tr a l a n d E a s te r n E u r o p e a s R e fle c te d in th e P u b lic a tio n s o f th e U n iv e r s ity P r e s s o f B u d a , 1777-1848, B u d a p e s t, O K M , 1993.

A Im p en sa U n iversitária de Buda a Servi^o da Form a^ao da C onsciéncia Nációnál... 151

(10)

UNIVERSIDADE DE SÄO PAULO re ito r M arco A ntonio Zago v ice-reito r Vahan Agopyan

ESCOLA DE COMUNICA9ŐES E AKTES

d ire to r E d u ard o H e n riq u e Soares M o nteiro vice-diretora B rasilina Passarelli

DEPARTAMENTO DE JORNALISMO E EDITORA^ÄO

chefe D ennis d e O liveira

COM-ARTE

P R O F E S S O R E S R E S P O N S A V E IS M arisa M idori D eaecto Plinio M artin s Filho T h iago M io Salla

Ge s t ä o 20 1 7 11° Se m e s t r e A D M IN IS T R A T IV ©

A nna C lara Ferro, G iovanna Oliveira C O M E R C IA L

Alice De Lucca, A nna C aro lin a Serikyaku, A rth u r Aleixo, B eatriz H o nrado, Filipe D’Elia, R odrigo Orsi

E D IT O R IA L

A ndré C arrilh o dos S antos, F ran cisco Bresolin, Isabella Sato, L ara Salgado, Raissa C ardoso, L uis G u ilh erm e R ibeiro, M arina Tim m

(11)

M arisa Midori Deaecto Plinio Martins Filho

( o r g s .)

Livros e

Universidades

(12)

C opyright 2016 by autores

F I C H A C A T A L O G R A F I C A E L A B O R A D A

P E L O S E T O R D E C O L E ^ O E S E S E R V I ^ O S D A B I B L I O T E C A B R A S I L I A N A G U I T A E J O S E M I N D L I N

D 2 7 8 1

L i v r o s e U n i v e r s i d a d e s / o r g a n i z a d o r e s : M a r i s a M i d o r i D e a e c t o , P l i n i o M a r t i n s F i l h o . - S ä o P a u l o : C o m - A r t e , 2 0 1 7 . 3 9 2 p.

IS B N : 9 7 8 - 8 5 - 7 1 6 6 - 1 7 3 - 8

1. L i v r o . 2 . U n i v e r s i d a d e . 3. E d i t o r a s u n i v e r s i t á r i a s . I. D e a e c t o , M a r i s a M i d o r i . I I . M a r t i n s F i l h o , P l in i o . I I . T i t u l o .

C D D 0 0 2 . 0 7 0

D i r e i t o s r e s e r v a d o s á

C O M -A R T E

Editora Laboratório do Curso de Editora9äo da USP R u a P r o f. L ú c i o M a r t i n s R o d r i g u e s , 4 4 3 B lo c o 2 S a la 10 C i d a d e U n i v e r s i t á r i a 0 5 5 0 8 - 9 0 0 S ä o P a u lo S P B r a s il t. (11) 3 0 9 1 - 4 0 1 6 e d i t o r a c o m a r t e @ u s p .b r

P r i n t e d in B r a z il 2 0 1 7

F o i f e i t o o d e p ó s i t o le g a l

(13)

Onde se queim am os livros, acaba-se queim ando pessoas.

Par a

Ivan T eix eira (1950-2013) A n d ré S ch iffrin (1935-2013) A n d rew B row n (1950-2013) M arco Santoro (1949-2017) In m em óriám

(14)

EdilSp, História Viva

M arisa M idori Deaecto 9

Editoras U niversitárias

Plinio M artin s Fitho 23

Editores e Escritores no M ercado de Leírás

27 1. P e s q u is a n d o a H is tó r ia d o L iv ro n o B ra sil Laurence H allew ell 29

2. E d ito r a s U n iv e rs itá ria s , p a r a Q ué? Paulo F ranchetti 39

A Edicáo de Livros Universitários na Alemanha e na Itália

47 3. C o m érc io d e L iv ro s e C ién c ia n a A le m a n h a:

D e se n v o lv im e n to e In te r d e p e n d é n c ia s d e u m a R elagäo D ificil Ursula R autenberg 49

4. A lg u m a s O b s e rv a n c e s s o b re a E d if äo U n iv e r s itá r ia n a I tá lia d e H o je Edoardo Barbieri 63 5. L ivros e U n iv ersid ad es n a Itá lia C e n tro -M erid io n a l: D ire triz e s p a ra u m B a la n fo Marco Santoro 85

Entre L ivros de Papel e L ivros Digitais: A Convivéncia Possivel

113 6. P o r Q ue o s L iv ro s A in d a T ém I m p o r tá n c ia John D onatich 115

7. L iv ro s , B y te s o u A m b o s? A ndreas D eg kw itz 131

Livros e Universidades: Produväo, Circula^äo e Hecepcün das O bras Cientificas

141

8. A I m p r e n s a U n iv e r s itá r ia d e B u d a a S e rv i^ o d a F o rm a ^ ä o d a C o n sc ién c ia N á ció n á l d o s P a is e s d a E u ro p a C e n tra l, 1648-1866 Istvá n M onok 143

9. O que é S er L iv re iro e I m p re s so r d a U niv ersid ad e n a F ra n c a sob o A n tig o R egim e Frédéric Barbier

Livros e Ldiröes no Mundo Ibérico

177

10. O s U n iv e rs itá rio s e o s L iv ro s D id á tic o s n a E s p a n h a (1845-1936) Jean-Fran^ois Botrel 179

11. O M e rc a d o d o L iv ro , a E d i?äo e a U n iv e rs id a d e e m P o rtu g a l:

T ra g o s C o n te m p o rá n e o s N uno M edeiros 195

(15)

A Escrita dos Livros

221

12. M e m ó ria d a s E d ifő e s e G e sto s d e L e itu r a Jerusa Pires Ferreira 223

13. A E s c r ita E n tr e a L in g u ís tic a e a s A r te s G ráficas M ichel M elot 231

14. F en o m en o lo g ia, S ím bolo & H is tó r ia n o C o n c eito d e L iv ro Ivan Teixeira 243

E ditoras U niversitárias na Franca

253

15. A s E d ito r a s U n iv e rs itá ria s F ra n c e s a s : E n tr e o M o d elo P ú b lic o e o P riv a d o , u m R e c o n h e c im e n to S im b ó lico D ificil Jean-Y ves M ollier 255

16. A s P r e s s e s U n iv e rs ita ire s d e R e n n e s n o A tu a l C e n á rio E d ito r ia l F ra n c e s:

U rna D in ä m ic a M u ltifo rm e a S e r v ijo d o L iv ro e d a P e s q u is a D enis Rodrigues 269 17. A F o rm a c ä o n o s O ficios d o L iv ro n a s U n iv e rsid a d e s F ra n c e s a s :

O L u g a r d a s C ién c ias H u m a n a s Patricia Sorel 287

Profissionais do Livro: Formavűo Hum anistica e M ercado E ditorial

295

18. B a b y S tep s, C o m e ^ a r a A n d a r Valeria Sorin 297

19. O C u rs o d e E d ito r a jä o d a ECA-USP: U m P r o je to D e m o c rá tic o Jósé de Paula R am os Jr. 309

2 0 .0 C atálo g o com o F e rra m e n ta P ed ag ó g ica n a F o rm a cä o d os E d ito re s Eduardo Pablo Giordanino 315

Desafios da I dicfut Academ ica no Mundo Contem poraneo

329

21. S o b re o S e n tid o d a E d ito r a U n iv e rs itá ria , su a F ilo so fia e E s tr a té g ia s Gonzalo A lva rez 331

22. O s D esafio s d a E d i^ ao A c ad ém ica n o M u n d o C o n te m p o ra n e o Bernardo Jaram illo H oyos 339

Editoras Universitárias e os Desafios Impostos p eias Novas M idim

345 23. A s E d ito ra s U n iv e rsitá ria s e os D esafios d a P ublica^äo A cadem ica M ary Katherine Callaway 347

2 4. A E s t r u tu r a d e N o ssa R ev o lu ^ äo E d ito r ia l G arrett P. Kiely 357

25. U m F u tu r o p a r a a P u b lica ^ ä o A cad em ica? A n d rew Brown 367

Caderno de Inmgens

377

O rganizadores e colaboradores 389

Hivatkozások

KAPCSOLÓDÓ DOKUMENTUMOK

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